Na economia local há duas abordagens que são distintas mas complementares. Em comum têm o facto de ser ambas palavrões intermináveis.Empregabilidade e Empreendedorismo. A primeira, na perspectiva dos jovens, a que aqui mais importa defender, concretiza-se com um estímulo efectivo há criação de empregos para jovens. Por exemplo: Criação de um prémio municipal para as empresas que anualmente mais jovens contratassem para os seus quadros. A atribuição deste prémio teria em conta o número relativo de empregos até aos 30 anos criados durante esse ano. O peso relativo é uma medida que não penaliza as PME's, grande empregador nacional, e não beneficia aquele tipo de empresa que contrata precariamente muitos jovens, para assim que possível os dispensar -caso das cadeias de super e hipermercados.No empreendedorismo, a questão coloca-se essencialmente no apoio à criação do auto-emprego e de micro empresas em torno de projectos inovadores, extraídos nomeadamente de ideias de recém licenciados, ou de trabalhadores jovens que com experiência de mercado procurem nichos específicos de produtos e serviços. Aqui o Ninho de Empresas é determinante. Uma gestão centralizada de espaços comuns, que permita o acesso fácil e muito em conta para quem quer iniciar o seu próprio negócio e o estímulo a uma cultura de risco deve ser a palavra de ordem. Sem facilitismos, com planos de objectivos rigorosos a atingir, com calendarizações bem planeadas que claramente mostrem que esta é sempre uma solução provisória que premeia o mérito empresarial, que jamais aceitará situações de inviabilidade económica ou de dependência, mas que de facto dá asas quem quer correr o risco de voar.
Assim, a JS propõe:
Promover a criação de uma incubadora de empresas formadas essencialmente por jovens de modo a promover a criação de novos postos de trabalho, a estimular o empreendedorismo da juventude e a incentivar os jovens à iniciativa individual.
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7 comentários:
É com agrado que começo a ver serem expostas ideias e medidas....é esta a politica que gosto de ver praticar.
recordo até que já estão criadas empresas/agências de empreendorismo as quais certamente receberiam de bom grado a colaboração de uma câmara que lhes proporcionasse uma serie de infraestruturas básicas para "incubar" as suas empresas. Coimbra assim o fez e consegui fixar start-up´s na altura que hoje constituem empresas de renome e de peso na area em que se enquadram.
Quanto a prémios como exposeram tenho as minhas duvidas da sua eficácia como medida. Antes preferia ver um premio aliado a empresas que contratasse X colaboradores através de estágio profissional. Eram 2 incentivos de uma só vez para a empresa, que por um lado receberia o apoio do estado no pagamento salarial de x colaboradores e por outro lado essa medida obriga contratualmente a empresa a criar um vinculo mais ao menos duradouro com o colaborador.
O vínculo num estágio profissional são 9 meses. Não é duradouro.
não está certo o Sr. Paulo Marques os nove meses é o periodo pelo qual a empresa recebe ajudas, nomeadamente o salário do colabroador (cerca de 2 salários minimos) do estado. No entanto, se se informar irá verificar que ao colaborador terá de ser dado um contrato com duração minima de 1 ano no final do estagio profissional.
o que convinhamos ja nao não é tão a termo como afirmou.
A idéia não é má. Fica aqui uma pergunta.
Será sempre necessário prémios ou subsídios?
O dinheiro para o pagamento dos prémios e subsídios e arrecadado nos impostos.
Vamos pensar...
E necessário ter cuidado com as empresas que são criadas para ter subsídios e depois fecham as portas.
Já me custa muito engolir que os impostos que pago servem para manter pessoas em casa sem fazerem nada.
A ideia dos prémios é o incentivo para a contratação a longo prazo de jovens. Naturalmente que o procedimento a adoptar deverá ser bem estudadoe os incumprimentos punidos.
Não é sempre necessário haver prémios, pode não os haver.
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