sexta-feira, julho 28, 2006

Agosto está a chegar e com ele vêm também os conterrâneos emigrantes.
E com isto vêm também as Festas do Concelho, ou simplesmente o "Ver Paiva".
Este ano haverá grandes mudanças nos hábitos paivenses.
Se por um lado os "Jogos sem Fronteiras" vêm agitar e animar as povoações do Concelho o que é muito positivo , por outro lado há situações que não podem agradar a quem se habituou a certos eventos.
Musicalmente não se vislumbra qualquer atracção, pelo menos nada está agendado ou publicitado o que é triste se tivermos em conta os grandes artistas que têm vindo a este Concelho a preços módicos pois não podemos esquecer que as Festas do Concelho e a presença dos artistas eram financiadas quase na totalidade.
E quem se lembra de ver por exemplo os Xutos e Pontapés ou o Tony Carreira lembra-se da quantidade de gente que encheu por completo o recinto.
Por outro lado a ausência do torneio 24 horas de futsal é de lamentar.
É um evento que não é complicado de organizar, que conseguia ser rentável e que trazia gente dos mais variados locais do Distrito ao nosso Concelho e aqui gastavam o seu dinheiro, fosse em dormida ou em comida.
Eventos como este deveriam ser apoiados e executados regularmente de modo a que a prova fosse já um ícone desportivo do Concelho que, a cada ano se tornava mais popular e cativava mais pessoas de visita ao nosso Concelho.
Não nos podemos esquecer que também passa por trazer gente ao nosso Concelho o nosso desenvolvimento.
Não basta inventar um "rótulo" de "Capital Ecológica", denominação criada apenas na cabeça e não baseada em algo de concreto.
E ser " Capital Ecológica" não é deixar tudo como está e não mexer mais e, até agora, esse parece ser o pensamento do Sr. Presidente da Câmara muito preocupado em embelezar rotundas para emigrante ver mas apenas isso.

Preocupa-nos o facto de o Sr. Presidente da Câmara apenas pensar em aparências e não ter uma estratégia clara para o desenvolvimento do Concelho.
Ao ler uma entrevista do Sr. Presidente a um Jornal nacional deparamo-nos com uma frase muito concreta que reza mais ou menos assim: prefiro o título de Capital Ecológica a mil empregos de uma empresa poluidora.
Ora bem, empresas poluidoras, se virmos bem são todas ao mesmo tempo que são poucas. Hoje há mecanismos que permitem atenuar quaisquer efeitos nefastos da poluição.
Agora, um título (criado pelo próprio) pelos vistos vale mais do que empregos. São opções.

terça-feira, julho 18, 2006

Os exames nacionais do 12º ano são uma etapa determinante e decisiva do percurso dos jovens do ensino secundário, por duas razões. A primeira porque são decisivos para os jovens acabarem o ensino secundário, a segunda porque são determinantes para as ambições dos jovens que pretendem ingressar no ensino superior.

A competitividade para entrar no ensino superior, nos cursos ambicionados e desejados é cada vez maior, e tendo os exames nacionais o peso que têm para este propósito é injusto e um erro dar-se a oportunidade de se repetirem os exames de Física e de Química. É injusto porque as regras que são conhecidas à partida são alteradas, com consequências para os jovens que tiveram efectivamente boas notas neste exame e que por uma qualquer razão no próximo exame podem tirar notas inferiores aos seus colegas, ficando assim prejudicados nas candidaturas ao ensino superior. É um erro porque se abre um precedente que irá ser lembrado e evocado no futuro.

Mas este precedente levanta já questões agora, os jovens que não são da área de ciências perguntam-se, e legitimamente, o porquê de não poderem repetir também os seus exames, o porquê de não terem oportunidade de melhorar as suas notas naqueles exames que também para eles foram difíceis, que também a eles lhe trouxeram surpresas e consequências menos agradáveis.

Por ser uma etapa tão importante e tão decisiva na vida dos jovens estudantes, as decisões e as suas consequências deviam ser mais ponderadas, deviam ser pautadas pela igualdade de oportunidades, pela justiça e pelo cumprimento das regras pré estabelecidas.

É por todas estas razões, por sermos uma organização de juventude, e porque acima de tudo defendemos a igualdade e a justiça, que não podíamos deixar de estar solidários com estes jovens.

Francisco Dias

sexta-feira, julho 14, 2006

GAMVIS

Tomou ontem posse a nova Assembleia Metropolitana da grande Área Metropolitana de Viseu.
Vai ser elaborado um estudo que fixe prioridades para a GAMVIS em termos de captação de investimentos .
Os membros eleitos representantes do Concelho de Vila Nova de Paiva são: Henrique Morgado, José Luís Ferreira e Paulo Marques.