quarta-feira, fevereiro 27, 2008

Seremos só nós a achar estranho?

Era uma vez um terreno pertencente à Junta de Freguesia de Vila Nova de Paiva.
Esse terreno é cedido para a construção da sede do Rancho Folclórico e do Paivense.
Mais tarde, afinal, fica só para o Rancho. Quem paga a obra? Todos nós naturalmente.
Pedem-se financiamentos estatais que são concedidos. O próprio Secretário de estado, Dr. Cesário vem a Vila Nova de Paiva e anuncia o investimento para a obra da sede do Rancho.
A obra lá foi projectada de acordo com as necessidades do Rancho e agora que está na parte final o que acontece?
Afinal a Direcção do Rancho acha que a obra não está adequada às suas necessidades. Foi azar, só pode. O que servia para uma direcção já não serve para outra (esperemos que não haja eleições novamente).
Entretanto define-se que Vila Nova de Paiva terá Julgados de Paz.
Ora, nem mais... que melhor local para eles do que a ainda futura sede do Rancho? Assim o Presidente da Câmara pensou e mais tentou fazer. O problema é que o local é do Rancho, que quer contrapartidas e nova sede.
Exige não só um novo local como ainda que a Câmara pague uma renda no local onde ensaiam.
Claro, porque pelo visto, neste Concelho, a única Instituição que pode dar ou agir sem interesses é mesmo a Câmara Municipal.
O que faz o Sr. Presidente? Claro, vai negociar uma renda e aceita construir nova sede.
Ora, mas renda a quem? Casa do Povo pois claro, que não pode ceder instalações ao Rancho gratuitamente porque isto de fazer coisas à borla não pode ser!!!!
O Sr Presidente começa por oferecer 50 euros por mês, mas afinal da última vez já se ia em mais de 350.
Tudo para que o Rancho possa ensaiar (sim, porque não podem arranjar um local por eles próprios, nem andaram anos a fio a usufruir de instalações municipais à borla).

Ora, isto tudo é uma grande trapalhada e envolve situações que a nosso ver são muito pouco claras.
Este suposto pagamento da Câmara à Casa do Povo terá alguma lógica? Fará algum sentido para alguém?
Pelo que se ouve nas ruas, as finanças dessa instituição já tiveram melhores dias. Será esta uma forma de reduzir dívidas? Mas se assim for, normalmente quem tem problemas de dinheiro vai ao Banco, não à Câmara.
Por outro lado, também se ouviu que o Sr Presidente da Câmara fez promessas de emprego, e que também estão relacionadas com os Julgados de Paz (a génese deste "problema").
Pelo que se ouviu em Assembleia Municipal pela boca do Presidente da Junta de Vila Nova de Paiva, afinal, supostamente, fala-se no Presidente da Casa do Povo para ir para os Julgados de Paz.
Será que se vê aqui algo em comum em toda esta trapalhada?
O Rancho sai da sua futura sede para lá serem instalados os Julgados de Paz. O Rancho vai ensaiar para a Casa do Povo à qual a Câmara paga a renda enquanto constrói nova sede para o Rancho. O Presidente da Casa do Povo, pelo que se diz, vai para os Julgados de Paz.
Se juntarmos a isto corpos gerentes do Rancho que também pertencem à Câmara, digamos que a trapalhada não tem fim.
Moral da História? Sinceramente se há coisa que a história não tem é moral.
Seremos só nós a achar estranho?????

12 comentários:

Anónimo disse...

"fala-se no Presidente da Casa do Povo para ir para os Julgados de Paz"

A minha pergunta é, caso venha a acontecer, se o tal senhor tem competências para isso? Ou haverá alguma ilegalidade se vier ocupar tal cargo uma vez sendo actualmente presidente da casa do povo?


Relativamente às rendas, se vier a acontecer, sou da opinião de que o rancho poderia/deveria tentar arranjar uma outra solução que não passe por pedir uma renda à Câmara. Afinal é uma associação..

A postura do presidente da Câmara é compreensível. Aquela infra-estrututa reune as condições necessárias para colocar lá os julgados de paz e a necessidade de cumprir os prazos para que estes venham efectivamente para Vila Nova de Paiva.

"Afinal a Direcção do Rancho acha que a obra não está adequada às suas necessidades. Foi azar, só pode."

Não me admira nada que (infelizmente) o equipamento não as condiçõespara o rancho. Em Vila Cova à Coelheira aconteceu o mesmo com o Centro Cultural que custou um pouco mais de 1 milhão de euros e a Banda não tem lá lugar para ensaiar. Infelizmente é mesmo assim...

Viperina disse...

A juventude socialista tem como nós acesso às actas, com a agravante de ao contrário de nós ser um força política que deverá estar actuaçlizada nessa matéria e com elementos que integram orgãos de gestão autárquica.

Assim eu próprio evantava algumas questões/duvidas que fiquei relativamente ao texto:

1.Qual a posição da JS relativamente à implementação do julgado de paz em VNPaiva?

2.Na eventualidade de ter que se apresentar/disponibilizar instalações para o referido julgado de paz quais seriam as que a JS apresentava?

3.qual a posição da JS relativamente a ajudas da câmara a associações? na posição da JS instituições e associações deverão ter diferentes tipos de ajudas por parte da câmara municipal?

Cpts.

PTM disse...

Começando pelo fim:
A JS não defende ajudas às Associações. A JS defende a colaboração activa e apoio a actividades e projectos.
Não podemos nunca defender que seajude só por ajudar, que se dê dinheiro só por dar pois assim não se está a ajudar nenhuma instituição, apenas se criam vícios e apoiam ociosidades.
Deve-se apoiar sim as associações que trabalhem, que mostrem serviço, que tenham capacidade de iniciativa, que tenham ideias.
O problema é que neste concelho, como todos sabem, muitas das associações encostam-se e ficam à espera do subsídio por simplesmente existirem.
Mas note-se, não somos contra as associações, bem pelo contrário, por sermos adeptos das associações é que defendemos que o associativismo deve ser levado a sério e apoiado a sério, motivando assim o próprio desevolvimento social do concelho.

Quanto aos Julgados de PAz, falo apenas por mim e em meu nome.
E falo em relação a todos os Julgados de Paz, e não neste especificamente.
Como não tenho quaisquer medos ou receios de defender que posição seja, em que matéria seja, ao contrário de muitos que, esses sim, estão em órgão de poder executivo, digo claramente que sou frontalmente contra TODOS os Julgados de Paz, e explico porquê.
Estes JP são um instrumento de desjudiciarização e municipalização da justiça com todas as perigosas consequências que tudo isto acarreta. Traz uma falsa sensação de justiça às pessoas que recorrem aos JP. São levados a crer que é como ir a Tribunal e que tudo se resolve e não é bem assim, muito pelo contrário.
Há também uma falsa sensação que é mais barato (este o grande argumento do Presidente da Câmara), mas é uma falsa sensação pois no fundo, as decisões que se conseguem são facilmente recorríveis para os tribunais comuns, onde se faz justiça.
O que se devia dizer e não se diz é que os JP são meios de resolução pacífica de conflitos onde a mediação é que reina. Onde há mediadores para tentar que as pessoas cheguem a acordo, e muitas vezes nem se chega a tratar mesmo das situações em Julgado.
Ora, este trabalho há muito é feito, todos os dias em muitos escritórios deste país. Quantos litígios não vão a Tribunal por se chegar a acordo antes? Sem dúvida a maioria.
Também não pensem que sou contra por causa do dinheiro. Frizo quesou contra todos os JP. E até deixo um pequeno conselho (que será naturalmente criticável): espero que não façam crer que bast ir ao JP e já está. Sem aconselhamento jurídico ficam sujeitos a arbitrariedades.
E há mais razões...
É pena que nunca tenhamos tido a hipótese de discutir seriamente este tema com quem saiba dele. Pelo contrário, apresentou-se um facto consumado, apresentado por quem não sabe (nem se lhe exige isso), não quer saber, e simplesmente "manda umas papaias" como se percebesse alguma coisa do assunto.
JP em Vila Nova de Paiva, por todas estas razões e mais algumas também sou contra.
Além da municipalização da Justiça, há o facto de implicar muitos custos para o Município. Sim, perguntem ao Sr. Presidente (aquele que dizia que não havia dinheiro e era só dívidas)quanto vai ficar por mês, além de a isso ter de acrescer naturalmente os custos da instalação?
Barato não fica, posso garantir.
Há um argumento que aceito: mais vale vir para aqui do que para outro lado. Mais vale ter que não ter.
Só que, nesse caso, também têm de se lembrar de tudo aquilo que muitos criticam.

Agora, por fim, onde?
Boa pergunta. Não digo que a hipótese que está em causa esteja má. Desconfio sim que não seja muito legal e além disso é moralmente condenável. O que sou contra é toda a negociata que ele está a envolver. Podia ser tudo claro mas não é, bem pelo contrário.

Para não fugir a nenhuma questão, pergunto? Não está uma Biblioteca a ser construída de raiz? Não vai ser construído em breve um Centro Educativo de raiz?
Não seria possível, de alguma forma, incluir um Julgado de Paz em algum deles?
É uma hipótese, tão boa como qualquer outra.
Tb se podia perguntar porque é que a Câmara tem de pagar a construção e local de ensaios de uma Associação. Porque tem de pagar despesas de funcionamento de outras? Há associações neste concelho, em espaços arrendados por eles, que pagam a sua renda e que fazem as suas actividades sem terem de esperar pelo subsidio, e isso é que é saudável.
Peço desculpa pela extensão do comentário, mas impunha-se.

Anónimo disse...

É sempre bom ler comentários daqueles que do alto da sua sapiência e alegado conhecimento de causa fazem conjecturas e elaboram verdadeiros enredos de filmes cómicos que, se fossem verdadeiros seriam dramas. Criam empregos a quem não precisa deles; descobrem negociatas e cambalachos onde não existem; falam do que não sabem e inventam situações. Meus senhores,já pensaram em dedicar-se á escrita? Porque é pena que se desperdice tanta imaginação!Não posso deixar de ficar surpresa com repentina preocupação com os destinos de duas Associações da Vila que quase foram dissolvidas por falta de listas ás respectivas Direcções.Pois é, falar é fácil, assumir posições e trabalhar no campo é que é dificil!Não vejo necessidade de justificar ou defender qualquer das duas associações em causa porque o trabalho que elas desenvolvem fala por si e só não o vê quem não quer, porque o pior cego é o que não quer ver. Quanto ás negociatas só tenho a dizer o seguinte: senhores, não julguem os outros por vocês mesmos! A verdade é como o azeite, vem sempre ao cimo e, quando isso acontecer gostaria de ver alguns dos criticos de bancada a assumir os seus erros.Por enquanto vamos continuar a trabalhar, se nos deixarem....e lembrem-se a melhor de forma de trabalhar é: trabalhando.

Anónimo disse...

Peço desculpa mas esqueci-me de dizer uma coisa muito importante: não se admirem por ter assinado o comentário porque tenho por hábito assumir as minhas posições. É tudo uma questão de formação.....

PTM disse...

Fez muito bem em visitar-nos e em assinar tb, pois é de facto importante que as pessoas o façam.
Quanto ao que disse, nada nos move contra qualquer das Associações.
Quanto à criação dos empregos, também não fomos nós a referi-lo em plena Assembleia Municipal.
E quanto aos negócios bastaria ter ouvido a explicação do Sr. Presidente da Câmara, também na Assembleia, para ver que, ou foi tudo mal explicado, ou é mesmo uma embrulhada muito grande.
E lamento, mas continuamos a achar que o pagamento da renda não faz qualquer sentido.

Anónimo disse...

Ex Sr JS:
É de lamentar que uma pessoa tão esclarecida como V Exa quer fazer crer aos leitores deste blog, não saiba o significado da palavra "espírito associativo" e de entreajuda.
Lembramos que, em outras ocasiões, as instalações da Casa do Povo de Vila Nova de Paiva serviram gratuitamente outras Associações da vila, nomeadamente para fazer churrascadas e outros tipos de convívios. As carrinhas desta Associação, em outros tempos, também estiveram ao dispor gratuitamente de outras Associações e continuaremos a estar, primando por zelar o que é da Associação e por promover um espírito de união de esforços, e compreendo que para algumas pessoas seja difícil de entender.
Em relação ás finanças da Casa do Povo, Associação que orgulhosamente presido, e que tanto preocupam as mentes e cabeças de livres pensadores, como V Exa, tenho apenas uma sugestão a fazer: faça-se sócio, pague as quotas e exerça todos os seus direitos de associado, entre eles comparecendo ás Assembleias Gerais, votando ou sujeitando-se á votação. As contas desta Associação são apresentadas anualmente aos associados e só a eles se deve explicações. Ah! e é melhor não falarmos de subsídios..... se não muito haveria para dizer.
Quanto á questão de ir ao Banco, que saiba ainda não pedimos dinheiro a ninguém para pagar as nossas contas (a não ser que queira ceder um donativo a esta Associação), pois temos cumprido, dentro das nossas possibilidades, com todos os nossos compromissos. Sim porque, nós trabalhamos e por isso, recebemos o que nos é devido.
Um conselho de graça: sempre que quiser vir á praça pública falar de um qualquer assunto, tente obter, junto de fontes fidedignas, melhores informações, sob pena de correr o risco de proferir verdadeiros disparates, arbitrariedades e outros que tais.
Contudo agradeço, desde já, a preocupação com a minha vida profissional, mas não é nada que lhe diga respeito.
Sr Anónimo:
Pensei muito em não responder ao seu eloquente comentário, porque o anonimato é a arma dos cobardes; contudo, entendi que o devia esclarecer em matéria de competência. Como não sei quem é, não podemos comparar currículos, mas ao analisar a forma despropositada, e até ofensiva, como se refere á minha pessoa, dá-me liberdade de pensar que a sua "competência" se cinge a destilar veneno, numa ociosidade própria de uma mente tacanha e medíocre.
Sem ressentimentos afirmo e esclareço que as próximas eleições para os orgãos sociais da Casa do Povo de Vila Nova de Paiva se realizam em 2009; enquanto isso e, se a sua intenção não for ajudar, pelo menos não atrapalhe.....
Sr PTM:
Numa coisa estamos de acordo: não se deve esperar á sombra da "bananeira" que o subsídio caia do céu; deve-se trabalhar e não promover a ociosidade para não criar vícios nas Associações, mas sinceramente ponha a mão na consciência e verifique se, por acaso, não se enganou ao identificar a Casa do Povo de Vila Nova de Paiva, quando na verdade se devia querer referir a uma outra qualquer Associação.
É pena que o trabalho desenvolvido pelas pessoas que representam a Associação, não seja notícia de 1ª página e que os atletas que representam o nosso concelho, levando bem longe o seu nome, nas modalidades de Andebol, Futsal e Dança Jazz (num total de 70), não sejam reconhecidos pelo seu valor e mérito, com que envergam a camisola da Casa do Povo de Vila Nova de Paiva.
Se fosse encarregado de educação e um dos seus filhos participasse numa destas actividades, saberia do que estou a falar.
Em relação á trapalhada de que tanto se fala por aí, tudo é claro como água, existindo confusão apenas nas cabeças daqueles que não querem, nem conseguem entender (sabe-se lá porquê), e só conseguem ver para a frente.
Peço desculpa pela extensão da resposta aos comentários, mas há muito que o meu nome e o nome da Casa do Povo de Vila Nova de Paiva anda nas bocas do povo, e entendi que chegou a hora de dizer algumas palavras sobre o assunto.

JS Vila Nova de Paiva disse...

Agradecendo desde já a sua participação neste blog, contudo, há coisas a clarificar.

Falou "em outras ocasiões", "em outros tempos" para falar da entreajuda entre associações. É pena que seja assim e que não continue. Pelo menos é o que se presume das expressões de passado.
É pena, que nesta situação, a entreajuda não se verifique.
Custará assim tanto colaborar com o Rancho sem terem de onerar a Câmara Municipal?

Outra coisa, e não é a primeira vez que o afirmamos, não fomos nós que viemos à praça pública falar desta situação, e da sua vida profissional, e tem razão, não é nada conosco. Mas não fomos nós.
Agora, tem de concordar numa coisa: se é dito numa Assembleia Municipal (praça pública), por um elemento do PSD (que governa a Câmara), que há empregos prometidos pelo Presidente da Câmara, nomeadamente para si,com certeza este é um facto político relevante e da maior gravidade que tem de ser denunciado.
Não temos culpa se o seu nome foi falado na Assembleia.
Como pessoa que também teve responsabilidades políticas neste Concelho sabe que, como situação política que é, é passível de ser criticável.

PTM disse...

Ainda bem que concordamos em alguma coisa, e também concordo quando fala que se devia noticiar o que se faz no Concelho de bom.
Mesmo assim há algo que continua sem fazer sentido, e isso é o possível pagamento da Câmara à Casa do Povo para que o Rancho possa lá ensaiar.
Desculpe-me mas não faz qualquer sentido. Muito menos pelos valores que se falam.
E é engraçado que disso, e da necessidade da renda, nenhum dos Presidentes que visitaram este blog falaram.

Anónimo disse...

Ex Sr JS e PTM
Na minha intervenção falei em "outros tempos" e em "outras ocasiões", no sentido de expressar a ideia de que a casa do Povo sempre abriu as suas portas ás Associações do Concelho e a todos os que quiserem lá entrar continuando nesse espírito, apesar de V Exa ter interpretado da maneira que mais lhe convém o que foi dito; no entanto existem limites, como em todas as Instituições e para algumas Associações o limite chegou ao fim.
A Casa do Povo está a colaborar com o Grupo Folclórico, porque se assim não fosse, a sua actividade teria parado e era importante continuá-la tendo em vista a celebração do seu 25º aniversário; daí termos disponibilizado um espaço para o grupo, porque graças a Deus temos um tecto, um espaço próprio, coisa que outras Associações do concelho, não têm, nem nunca tiveram, porque também nunca fizeram nada para tal.
Em relação ao meu nome na praça pública, a questão principal é a base dessa notícia, ou seja, tudo partiu do disse que me disse, nos cafés desta vila, onde qualquer mentira ou calúnia, serve para prejudicar pessoas idóneas, com carácter capazes de fazer frente a tudo e todos; só tenho pena que quem espalhou essa mentira não tenha a coragem de me dizer frontalmente o que andou a inventar; a isto de chama falsidade ou de acordo com provérbio " deitar os cães á moita e fugir". Isso sim é que é criticável!
Em relação á possível renda e á sua necessidade, a cada Associação cabe decidir quais são as suas prioridades, sendo essa questão do foro interno da Associação; mas já agora gostaria de saber, qual a sugestão que dá para solucionar esta questão e qual a sua opinião sobre as ajudas que as Associações recebem, mas se calhar isso não convém saber......

JS Vila Nova de Paiva disse...

Começando pelo fim, creio que está à partida respondido num comentário supra (em resposta a viperina).
Há muito dinheiro mal dado a várias Associações por promover a ociosidade e não o empreendedorismo.E por isso somos contra as ajudas e a favor de apoios a actividades.
Quanto à sugestão para a questão que fala... há várias.
Podia sempre passar pela ocupação de algum espaço público existente. Por exemplo uma escola que já não funciona como tal.
Já no que concerne ao seu nome na praça, é óbvio que é criticável o suposto boato ou calúnia como afirma. Mas, como já afirmámos várias vezes aqui, não fomos nós quem o fizémos ou dissémos publicamente numa Assembleia Municipal.

Anónimo disse...

Vejo que as intervensões deste blog, acabam sempre por ter dois lados distintos; por um lado os que trabalham e estão integrados na sociedade e nas colectividades do da nossa terra, por outro os revoltados e que gostam a boa maneira política de criticar, falar,falar e falar....
É com alguma pena que vejo algumas anotações de jovens desta terra que so pensam em emprego para toda a vida e nunca os vi fazer nada ou quase nada pela terra. O objectivo é emprego na Camara e o resto é secundário. Tambem lamento que o os grandes crónicos da JS da qual admito ter uma simpatia desde os meus 16 anos, não mostrem verdadeiramente quem são.... Sei que é um blog e que para alem de servir para todos poderem dar a sua opinião em democracia, serve tambem para esconder rostos e teóricos, sim porque a minha experiência profissional tirou-me a vergonha de dizer o que penso nos olhos das pessoas. Assim e para concluir agradecia que os comentários relativos a Casa do Povo fossem moderados e sem segundas intenções. Respeitem quem para alem da sua vida profissional, ainda dedica muito tempo da sua vida pessoal a uma causa mesmo que seja pequena.