quinta-feira, abril 17, 2008

Outras propostas

Apesar de ter havido zero comentários às várias propostas da Juventude Socialista para o Cocelho, deixamos aqui mais algumas que, não sendo necessariamente políticas de juventude, são políticas que cremos ser necessárias para o Concelho.

Primeiro que tudo... as empresas. Ao contrário do que o actual executivo entende, o futuro do Concelho tem sempre de passar pelo apoio às empresas instaladas e a instalar.
Relembrando o ninho de empresas já falado em outro post, mas também apostar na redução de taxas para empresas que criem emprego.
Assim motivam-se as empresas para a criação de emprego no Concelho.

Quando muitos falaram e falam de uma nova Zona Industrial a instalar em Pendilhe ou Vila Cova à Coelheira, nós JS, defendemos que, para algum dia isso ser possível, importante será criar condições e negociar a remodelação da estrada para Castro Daire e a A24.
Só terá lógica uma Zona Industrial no norte do Concelho se houver o apelo da Auto Estrada estar perto e com boas acessibilidades, caso contrário estaria condenada ao fracasso.

A Js defende também a efectiva criação de bolsas de estudo para o Ensino Superior.
Dizemos efectiva pois está previsto em todos os Planos com uma quantia irrisória.
Cremos que a criação de 2 ou 3 bolsas para alunos com bom aproveitamento escolar e familia com baixos rendimentos seria uma boa aposta para a criação de futuros quadros do Concelho.
Seriam bolsas a pagar durante 9 meses, sempre dependente dos resultados no Ensino Superior, numa mensalidade que poderia ser de 100 a 150 Euros.

Encontrar com os comerciantes do Concelho uma forma de revitalizar a economia local com iniciativas culturais nas zonas comerciais, e também criar o cartão jovem municipal, com descontos nas lojas do Concelho aderentes.

Temos de apostar também na efectiva gratuitidade do Ensino obrigatório. Livros, cadernos, estojos, ferramentas de trabalho, tudo deve ser gratuito para as crianças como meio de apoiar as famílias e a natalidade.
Tem de haver ideias sólidas em relação à promoção da natalidade e não é uma medida avulsa (apenas publicitada numa entrevista) de alguns euros que fará a diferença. Tem de haver uma aposta clara. O que propomos é apenas um exemplo do que se pode fazer.

Por último, e como também o post já vai longo, uma medida que vai no sentido da suposta aposta do Sr. Presidente da Câmara: o Turismo.
Criação e divulgação de um festival gastronómico, feira da truta, festival da truta, algo do género.
Um fim de semana em que os restaurantes do Concelho apostarão na truta como prato principal, das maisvariadas formas.
Um fim de semana com largada de trutas para atrairmos também os pescadores.
Ligação total com o arbutos do Demo e a sua divulgação, sendo aí, o centro de todo o fim de semana, promovendo a amostra e venda de profutos locais e regionais, e do próprio Parque.
Fazer do roteiro arqueológico uma realidade e não apenas um papel, com vários guias a circular durante todo o fim de semana.
Creio que um fim de semana deste género seria a curto e médio prazo algo de decisivo para o Concelho, pondo-o no mapa, trazendo gente, trazendo receita, e publicidade para tudo o que de bom tem o Concelho.

São algumas ideias que ficam, e que esperamos sejam tidas em conta.
Para finalizar, porque não fazer como muitos Concelhos estão a fazer e reduzir o IRS para assim cativar gente para morar no Concelho?

quarta-feira, abril 09, 2008

“Governo Presente” dois dias em Viseu

A partir de 2011 vai ser possível chegar de Viseu a Coimbra em meia hora, por auto-estrada. A garantia foi dada pelo primeiro-ministro, José Sócrates, no sábado, dia 29 de Março, em Mortágua ao lançar a concessão do troço de 68 quilómetros que irá substituir o IP3.
Tratou-se da primeira etapa do "Governo Presente" durante dois dias no distrito de Viseu (29 e 30 de Março).
O anúncio fez parte do lançamento do concurso público para a concessão Auto-estradas do Centro que contempla ainda a construção do IC12 entre Mealhada e Mangualde e do IC2 entre Coimbra e Oliveira de Azeméis. Um empreendimento de 184 quilómetros de novas estradas, bem como a conservação e exploração de outros 185 quilómetros, que representa um investimento de 740 milhões de euros e irá beneficiar directamente 1,6 milhões de pessoas, de 17 concelhos da região Centro (sete do distrito de Viseu).
Com a construção do "novo IP3", o Governo anuncia que irá reduzir-se a sinistralidade em cerca de 22 por cento e o tempo de percurso em 42 por cento.
Já o IC12, que no distrito engloba um troço entre Mangualde e Mortágua, permitirá completar o eixo de ligação entre o IP3 e a A25 com melhores ligações na região. A diminuição do tempo médio de percurso entre Mortágua e Mangualde será de 30 minutos.
José Sócrates considerou o investimento Auto-estradas do Centro "estratégico" para o desenvolvimento de Viseu, Aveiro e Coimbra. Na opinião do primeiro-ministro significa três coisas: "melhoria da qualidade de vida das populações, forte impulso à competitividade económica da região e salvar vidas".
Sócrates foi recebido com entusiasmo em Mortágua, num ambiente marcado pela presença, pouco expressiva, de manifestantes da Anadia em consequência do encerramento das urgências e o "boicote" das figuras do PSD, nomeadamente o presidente da Câmara de Viseu, Fernando Ruas, por não concordar com o local escolhido para a cerimónia.
O presidente da Câmara de Mortágua, Afonso Abrantes (PS) mostrou-se "convicto que haverá um tempo antes e um tempo depois" para o concelho, acreditando que os investidores vão apostar mais depois de construída a auto-estrada.
PSD e PS trocam acusações. A Comissão Política Distrital de Viseu do PSD considerou a visita do primeiro-ministro, uma medida eleitoralista. Uma opinião contrariada pela Federação Socialista. O presidente, José Junqueiro respondeu em conferência de imprensa que os adversários têm sido "uma oposição deprimida, desmentida pelos factos".
In Jornal do Centro

Se atentarmos ao facto de em 2005 o n.º de km de auto estrada no distrito de Viseu era de 73, bem vemos quão imortante é o anúncio da nova Auto Estrada.

terça-feira, abril 01, 2008

Recolha Resíduos Selectiva Porta a Porta

O concelho de Vila Nova de Paiva é constituído quase na sua globalidade por vivendas isoladas, estando distante da realidade dos grandes aglomerados urbanos onde a habitação quase se resume a apartamentos onde o espaço não abunda.
Esta particularidade no nosso concelho permite implantar uma Política de Gestão de Resíduos que eleja a separação dos resíduos como uma prioridade, estabelecendo metas ambiciosas nas percentagens de resíduos que entrem nas fileiras da reciclagem.
A recolha selectiva de resíduos porta a porta é uma medida que certamente iria contribuir significativamente para o aumento da percentagem de recolha de resíduos recicláveis, diminuindo consequentemente a quantidade de resíduos encaminhada para aterro.
A recolha diferenciada de resíduos deve ser uma prioridade, uma vez que ao reciclar estamos a poupar recursos, matérias-primas, estamos a poupar para a geração de amanhã.
A recolha de resíduos porta a porta pode ser feita através da marcação de dias específicos para recolha de papel, de plástico, de embalagens, de equipamento eléctrico e electrónico.
É uma Política que tem custos associados, estamos a falar de custos na obtenção de recipientes para colocar os resíduos, mas a recolha de resíduos valorizáveis também é um bom negócio de onde podem provir lucros significativos.
Um lucro é real e efectivo, que é a contribuição que um concelho que pretende ser "Capital Ecológica" pode dar na preservação do ambiente e dos recursos naturais.